sábado, 29 de outubro de 2011

SAUDADE DE ESCREVER POR AQUI.. MUITOS ASSUNTOS!! MAS SABE QUANDO VOCÊ TÁ SEM AQUELA "INSPIRAÇÃO", OU SERIA SEM SACO?!!


VOLTAREI... EM BREVE!!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bullying...

Estou de volta pra falar sobre Bullying... 

Esse texto não é original, porque a anta aqui perdeu o arquivo anterior, que modéstia a parte estava muito bom. Mas como eu queria muito falar sobre isso, reescrevi.

De repente parece que bullying virou moda né?! Muito se ouve falar, as agressões estão sendo mais constantes, a TV então, está sempre mostrando casos de bullying no Brasil e no mundo.


Você certamente sabe o que quer dizer bullying, mas mesmo assim vamos reforçar o tema.

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo BULLY (que do inglês, quer dizer valentão), ou até por um grupo de indivíduos.
É bem mais comum em ambientes escolares, e na maioria das vezes, as crianças sofrem as agressões longe da vista dos adultos, aonde grande parte não reage ou fala sobre a agressão sofrida.

Todo mundo já sofreu ou cometeu bullying uma vez na vida! E engraçado que no meu tempo não existia esse termo, antes eram apenas apelidos, zuações, piadinhas... Mas claro que de tão mau gosto que algumas vezes magoava.
Eu sofri horrores com o bullying, eu era chamada de dente de cavalo, dentuça, Mané mago (aquele bichinho do rabo fino que voa), seriema, Olivia palito, enfim... Tinha pra todos os gostos. Isso me fazia tão mal! Tanto que durante uma época da adolescência passei por um problema terrível, justamente por tantas agressões psicológicas. (Esse assunto está abordado no tema do post abaixo: DEPRESSÃO).

Hoje, vendo como a vida se tornou banal, percebo o quanto o ser humano tem a cabeça fraca e se revolta a ponto de machucar seriamente outras pessoas. Um caso que me chamou a atenção aqui em Fortaleza, foi o das irmãs que estudavam na mesma escola, e uma delas recebeu uma facada (não tenho certeza, mas acho que foi na cabeça?!)... A que morreu, segundo a matéria era uma agressora. A vítima do bullying se revoltou de tal maneira com as “piadinhas sarcásticas e maldosas” que ouvia, que no seu momento de raiva, deferiu facadas na agressora. Outro caso que marcou muito foi o do jovem em são Paulo, que arquitetou tudo, entrando na antiga escola que estudava, e saiu atirando geral nas crianças. Crianças essas, que nem sabiam quem ele era, nem tinham conhecimento sobre tudo o que ele havia vivido nos tempos de escola. Uma ignorância tamanha, que acho que nem a Wikipédia é capaz de definir tais comportamentos.

O bullying não escolhe classe social. Essas agressões levam as vítimas na maioria das vezes, a se isolarem socialmente... Muitos são as técnicas desse mau comportamento. Entre eles, fazem comentários maldosos e até mentirosos sobre alguém, ridicularizam seu modo de se vestir... Etnia, religião, incapacidades, opção sexual, diversidades, estereótipos, nível de renda, entre outros são os mais comuns para gerar uma agressão.


“Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que se torne habitual. Realmente, há evidências documentadas, que indicam que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta.”

Ao contrário dos que se revoltam, existem aqueles também que tamanha é a pressão psicológica, que muitos acabam se isolando, ficando mais calados, aterrorizados, se sentem humilhados, perdendo a vontade de voltar à escola, ou ao local de trabalho, acarretando uma grande depressão, e aí entra o caso dos suicídas. Muitos tentam, ou se suicidam porque pensam que não são bons o suficiente como os outros acham que ele deveria ser, ou porque realmente se sentem infelizes, achando que viver daquela forma não tem grande vantagem. Em algumas situações, o suicídio vem em forma de protesto, pra fazer com que as pessoas percebam o mal que aquilo ocasiona.

  
Precisamos educar as pessoas! As crianças, e também os adultos que na “brincadeira” agridem colegas de trabalho, ou por maldade mesmo, atormentam as pessoas que na vista deles, são indefesos.

É preciso conscientização de que bullying é um ato de grande violência psicológica que gera inúmeras consequências.


Se você quiser acrescentar sua opinião sobre esse tema ou contar algo que viveu, fique a vontade! 

Depressão

Voltei para falar sobre depressão...

Antes de qualquer coisa, aviso que uma parte triste da minha vida será contada aqui. “E teve quem dissesse que depressão é frescura, ou falta de ocupação na cabeça.”

Primeiro vamos entender um pouco sobre essa doença que afeta tantas pessoas. Grande maioria mulheres!

Depressão é uma palavra frequentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.

Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjoos. Outros sintomas:
* Perda de energia ou interesse;
* Humor deprimido;
* Dificuldade de concentração;
* Alterações do apetite e do sono;
* Lentidão nas atividades físicas e mentais;
* Sentimento de pesar ou fracasso.

Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoras e pioras são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.

Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.

Agora que você ficou conhecendo um pouco mais sobre o que é a depressão, vou contar minha história.


Quando eu tinha de 13 pra 14 anos, passei pela fase “patinho feio”, ouvia constantes apelidos que me deixavam muito triste, porque mexiam com a minha estima. Era chamada de dentuça, dente de cavalo, mané mago, Olivia palito.
Todos esses apelidos de mau gosto fizeram com que eu ficasse reclusa, me tornei uma pessoa calada, as vezes me sentia deprimida, não tinha vontade de sair com minhas amigas da época, porque na minha visão todas eram bonitas, chamavam a atenção dos garotos, e eu sempre muito apagadinha.
Eu desde de novinha fui magrinha, e continuo sendo! Juro que já fiz de tudo pra engordar, pois esse era meu grande complexo. Eu achava que os meninos da minha idade, só olhavam pra mim tirando sarro. Talvez nem fosse, mas na minha cabeça já era assim. Tomei remédios (vitaminas) escondido da minha mãe, era buclina, complexo B, e outras que não recordo os nomes agora. Era uma verdadeira salada de comprimidos, na ilusão de ficar “gostosa”, e deixar de ser o patinho feio da turma. Todas as minhas amigas estavam com o corpo desenvolvido, pernão, bunda, peito... E eu... Ah, eu era apenas uma garotinha magrela e sem graça.

O mundo das letras sempre me fascinou... ODEIO estudar, mas toda vida gostei de ler e escrever. Eu tinha mania de diários, agendas... E geralmente, tudo o que eu escrevia era muito triste, eram versos, pensamentos sempre me lamentando, com a utopia de encontrar um garoto que gostasse de mim do jeito que eu era.
E naquela época gente, eu era moooorta de apaixonada por um menino que eu conheci quando tinha 11 anos... Era o garoto mais lindo que eu já tinha visto na vida! Ele claro, nunca me notou. Não naquele instante!!
Falarei sobre MEU PRIMEIRO AMOR em outro post.

Bem, com todas as descobertas da puberdade, mesmo sendo o patinho feio da turma, dei o meu primeiro beijo aos 13 anos no primo de uma amiga de infância, e depois disso, aqueles “amassos” de adolescente, que na minha época não passavam de umas pinadinhas. 

Além da minha estima ficar cada vez mais baixa, devido as piadinhas sem graça da turma da escola, ou dos lugares pelo qual eu passava, ainda veio toda a instabilidade que a fase “Pré-adolescência” me causou. Era muita coisa pra uma garota com quase 14 anos.

Com toda essa ebulição na minha vida, um “belo dia”, resolvi tomar uns comprimidos da minha vó. Minha linda vozinha que sofria constantes crises de angina, tomava um sublingual para passar as dores, e dormia algumas vezes sob efeito de diazepan, um remedinho que relaxa e te dá um soninho gostoso.
Tomei uma cartela de cada, achando que seria o suficiente pra morrer!!! E mais, fui pra escola, já que eu estudava no período da tarde. Lembro que assisti as duas primeiras aulas, e depois acho que devo ter pedido pra sair. Não me perguntem o que eu disse na secretaria pra poder conseguir. Nem por onde eu andei... A aula terminava mais ou menos umas 17:30. E eu não cheguei em casa na hora marcada! Sei (porque me contaram), que fui encontrada na mesma rua de onde eu morava, sentada numa esquina qualquer a alguns quarteirões de casa.
DEUS me guiou pra mais perto, e cuidou pra que eu não tivesse tido nenhum piripaque na rua.


Ao ser encontrada por um primo, que com certeza deve ter me dado um puta carão, e aonde eu devo ter levado mais mil quando cheguei em casa... Eles não me levaram pra um hospital, porque ninguém sabia o que eu tinha tomado... Me levaram direto pra um consultório psiquiátrico. Isso mesmo!! na época, o convênio não tinha psicólogo. Acharam mesmo que eu estava era doida. E pra completar, o doutor que me atendeu tava de plantão no Mira Y Lopez...
Contei pra ele tudo o que eu tinha feito, os remédios que eu tomei, o que eu sentia... Segundo ele, por muito pouco eu não fiquei sem o movimento de alguns membros, devido a quantidade de remédios tomados. O que eu tive foi uma DEPRESSÃO BIPOLAR, que se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor.
Continuei fazendo o tratamento psiquiátrico uma vez por semana (Indo ao consultório particular dele). Ele ganhou minha confiança, e eu ganhei um doutor muito gentil... Ele me instigou ainda mais a escrever, e até pediu que eu preparasse meus melhores pensamentos pra ele. E assim eu fiz! Levei alguns, e na consulta seguinte, ele viu o quanto eu era triste por causa da opinião dos outros. Disse também que eu nunca deixasse de escrever, que minhas palavras tinham o poder da comunicação. O fato de eu ser muito calada, fez com que o melhor dos meus sentimentos fossem expressados através da escrita.

Ainda passei um tempo frequentando seu consultório, ele foi a peça chave para que eu decidisse parar de ouvir as coisas ruins que os outros pensavam e falavam sobre mim. Com o tempo, fui descobrindo em mim outras qualidades que minhas amigas “gostosas” não tinham. Continuei tomando vitaminas pra tentar engordar, continuei me escondendo dentro dos enormes jeans e camisões, na ilusão de parecer mais gordinha! kkkk ... Mas como na vida tudo é fase, graças a Deus me libertei depois de um longo tempo daquele sentimento que me deixava tão triste. Naquela época, tinha muitas pessoas que disseram que era frescura, coisa de quem quer chamar a atenção... Mas o fato é, que se não tratada, a depressão mata!

Eu me tratei, e nunca mais me senti como quando eu tinha 14 anos. Claro que momentos de tristeza, decepção, perdas, ocasionam um sentimento parecido. Mas nada que eu não conseguisse me reerguer depois.
Hoje tenho parentes que também sofrem desse mal, uns em estágio mais avançado, que seguem o tratamento e se medicam com supervisão médica; Já outros que não querem nem saber! Enfiam-se debaixo das cobertas, e dormem o dia todo pra não ver a vida passar!

Deus me deu uma nova vida, eu era um patinho muuuito feio, depois fui ficando um patinho engraçadinho... 
Hoje estando mais madura, sei que me tornei um lindo cisne!



sábado, 30 de julho de 2011

Primos - você já pegou um?

Estamos de volta com mais um tema: PRIMOS - Você já pegou um?



Quantas coisas passaram pela sua cabeça com essa pergunta? Ou quantas lembranças?! Kkk

Fala sério gente... O que tem demais? Afinal de contas isso não é um incesto, pelo menos procurei algo relacionado no titio google e não achei nadinha!
Sei até que tem gente que se apaixona, morre de amores pelos primos... O que vale é o sentimento tá meu bem!

É tão típico em cidades do interior, primos que se casam, constituem família, e tal... E aquele negócio de dizer que os filhos que nasceram de primos de primeiro grau nascem “anormais” deve ser mentira, porque já vi muitos casais de primos que tiveram filhos aparentemente normais.

Os primos geralmente são nossos “parceiros”, nas descobertas da sexualidade...
SEXUALIDADE é diferente de sexo, ok?

Com os primos, a gente testa os primeiros beijos na boca, descobre aonde o corpo sente coisas que quando a gente é criança, nem sabe identificar! Apenas acha aquilo bom. E como é bom!


Quem nunca deu umas bitocas num primo, ou até mesmo um bom amasso que atire a primeira pedra!!!

Eu jáaa! E conto mais... Quando eu era piveta, e tinha uma turma de amiguinhos na rua pra brincar, adivinha qual era a brincadeira preferida da meninada?! Se você disse esconde-esconde ACERTOOUU! Kkkkk

Como era delicioso brincar de esconde-esconde. Não só pela adrenalina do jogo, mas pelas coisas que aconteciam nos esconderijos. Algumas vezes, eu ia me esconder com um primo (ele era um pouco mais novo que eu), e nessas brincadeirinhas que geralmente eram em lugares escuros, sempre rolava uma coisa que naquele tempo pra mim não tinha nome, nem maldade... Mas que era gostoso de sentir.

Como vou relatar uma coisa que aconteceu quando eu era criança, vou falar da forma mais inocente possível, pra história não ficar ofensiva. Era assim, eu ficava espionando pra ver se quem estava procurando no jogo do esconde-esconde não chegava ao nosso esconderijo, meu primo ficava atrás de mim, esfregando o pintinho dele no meu bumbum, e eu sentia um friozinho gostoso. Não sabia o nome daquilo, e não tinha mais nada além. Naquela época eu nem sabia que meu piu-piu sentia “coisas estranhas”, porque aquele friozinho bom e sem nome, eu só sentia daquele jeito. E foi assim o meu primeiro contato com primo.

Depois de bem crescidinha, teve outro primo (esse era mais velho que eu), com uma pegada diferente da que eu senti quando criança. Mas essa parte não precisa ser comentada!

Esse mesmo primo namoricou uma prima nossa... Enfim, foi uma troca de primos bem ativa na família ASSIS. E olha que eu nem sei o que rolou entre os vários outros primos que tenho (cada um com suas histórias). Primos são pra essas coisas né?! Pode ser prima e primo, prima e prima, ou simplesmente primo e primo. Entendeu né?! Agora prima eu nunca peguei! A locaaaa...

Conte-me sua história sobre esse tema?!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vícios que matam!

Oi queridos leitores desse blog tão louco, e cheio de assuntos banais do nosso cotidiano...

Tô aqui pra falar sobre VÍCIOS QUE MATAM. Inspirado na nossa queridíssima cantora Amy Winehouse, que partiu tão cedo, no auge da sua carreira (na qual ela estava destruindo).

A idade 27 é bem conhecida por vários artistas né?! Até batizaram como “Clube dos 27”. Que horror!!!
Morreram Robert Johnson; Brian Jones; Jimi Hendrix; Janis Joplin; Jim Morrison; Kurt Cobain; E por último, Amy Winehouse.



Boa parte deles, envolvidos com álcool e drogas!

Quem acompanha meu BLOG, viu o depoimento de um amigo pessoal, que teve uma fase da sua vida envolvido com as drogas. Se você não leu, procure os posts antigos e confira a história de Tibério Lambóglia, um jovem que teve a sorte e a força de vontade de largar as drogas.

Infelizmente, isso não acontece com todos. Costumo ver os jornais policiais e acompanho o drama de famílias que perdem um parente por causa das drogas, por causa do álcool, e imagino o quanto deve ser triste.

Esses vícios não escolhem classe social, cor, credo, raça... NADA! É um vício maldito que destrói famílias, que acaba com a paz, o sossego e a união de parentes. É muito triste ver qualquer ser humano se entregando a coisas que só fazem mal. A maioria começa na escola, ou com uma turminha de amigos. Meu primeiro baseado foi no banheiro da escola! Graças a Deus eu detestei aquele gosto de mato na boca, que só me deu sede. E de teimosa, ainda fumei mais algumas vezes, continuei sem gostar!



Tem jovens que começam assim né? Só que gostam, e vão apertando um aqui, outro ali... e por aí as coisas vão. Quem diz que maconha não é droga, não sabe o que tá dizendo! Pode até se um “barato relaxante”, mas com o tempo você vê as consequências desse “ante estressante”. As ideias vão meio que afunilando, existe um grau de lentidão que alcança as pessoas que muito a consomem, e percebe-se que nas rodas de amigos que usam esse baseado, eles esquecem o teor dos assuntos e caem na gargalhada como um bando de retardados. O tempo acaba passando mais demoradamente, há uma perda do equilíbrio e estabilidade postural, uma diminuição da força muscular. Atenção, percepção, lógica, continuidade e clareza do pensamento são prejudicadas. E ainda dizem que não é droga!

E quando partem da maconha pra outras coisas? Misturadas a bebidas, pó, crack, êxtases, doces, e várias outras coisas. Cada vez que o tempo passa, as drogas ganham nomes diferentes.

O problema de quem usa, é achar que pode parar a qualquer instante, mas a verdade é que quando o corpo precisa daquilo, não consegue, não se dá conta de que já é um dependente. A própria Amy, em uma de suas famosas músicas, diz que queriam interna-la, e o que ela respondeu?! NO, NO, NO! Chega a ser cômico né?
Quem achava engraçado, ver ela no palco, trôpega de bêbada e drogada? Pagar caro pra ver um show de palhaçadas? Era uma puta artista, cantava maravilhosamente bem, tinha musicas autorais do caralho. Mas a verdade foi que ela se matou! E todos sabiam que esse seria o seu fim, só não esperava que fosse tão cedo. Foi um abalo, uma tristeza. Mas esse é o fim pra quem se vicia.

O álcool também é uma merda gente! Não estou aqui sendo careta viu?! Falo porque já bebi, fumei maconha, cheirei pó, loló... A gente só pode criticar aquilo que conhece. Tem que experimentar, pra poder abrir a boca e falar que gosta ou não de algo.
Numa fase deprê da minha vida amorosa, eu bebia horrores... Cachaça mesmo gente! De virar o litro, cheirava pó... Era locona! Hoje, ainda bem que não consigo passar de uma cervejinha, e o cigarro não me aprecia mais.
O lance do álcool ficou meio que marcado na minha vida, e sei que larguei mão, pelo fato de na minha árvore genealógica existir um grande rastro de dependentes alcoólicos. Sofro constantemente com parentes bem próximos que não deixam de lado uma cachacinha. E isso, a gente que convive, vê que tá acabando com eles. Já briguei, conversei, aconselhei, gritei, tive vontade de bater pra fazer a pessoa despertar... Álcool mata mesmo gente! Espero não precisar internar alguém do meu sangue numa clínica de reabilitação. Porque só quem viveu isso pode me dizer o quanto é angustiante. Largar os vícios, não depende de mim que quero te ajudar. Depende meramente da pessoa que tá se destruindo. É preciso ter força de vontade, acreditar que a vida é melhor sem essas paradas.



A bebida é tão traiçoeira quanto as outras drogas, porque ela vem numa mesa de bar entre amigos, no meio da rua, sem proibições, com uma música pra animar o papo. A bebida vem de mansinho alargando seu sorriso, tirando a sua timidez, ela vem sorrateira te dando alegrias. E se você deixar, ela para de ser apenas um encontro no fim de semana entre amigos, e começa a te acompanhar na saída do trabalho durante a semana, você começa a querer almoçar tomando uma cervejinha, uma caipirinha... E quando não se dá conta, todo dia acaba precisando de um golezinho daquela “felicidade”.



Tenham cuidado com as formas de felicidade que essas drogam te trazem. Hoje eu afirmo que NÃO beber, NÃO fumar, NÃO usar uns baratos, não me torna uma pessoa careta, apenas me faz enxergar que sou verdadeiramente feliz sem elas. Tem coisas na vida que são apenas fase, já outras tomam posse da gente!


Quem quiser deixar aqui um depoimento, um testemunho, fique a vontade! E até a galera que curte um baseado, toma uns gorós, podem deixar aqui suas opiniões.

Filhos únicos - Vantagem ou não?

Muito bem gente... Depois de um longo tempo sem escrever nada por aqui, estou de volta! Graças a Deus a autorizada resolveu me dar um notebook novo, no qual eu pudesse trabalhar!

Hoje recomeço o blog com o tema “ Filhos únicos – Vantagem ou não?!”
Abordando a seguinte pergunta: Porque algumas mulheres optam por um filho só?!



Li numa matéria da revista Isto É o seguinte:
“Esqueça os estereótipos sobre crianças que crescem sem irmãos”. Especialistas garantem que elas podem se tornar adultos tão, ou mais saudáveis do que aquelas que crescem em grandes famílias.
Geralmente, os filhos únicos são vistos pelos colegas de escola como um ser solitário, até um pouco estranho, e observados por alguns adultos com um ligeiro olhar de pena. O filho único era sinônimo de uma pessoa mimada, egoísta, e por vezes, antissocial. Mas as mudanças sociais e econômicas estão deixando a árvore genealógica nacional cada vez mais enxuta, e as crianças sem irmãos avançam nas estatísticas e se tornam regra, sobretudo nos grandes centros urbanos. Se nos anos 60, as mulheres tinham em média, mais de seis filhos, hoje não chegam a dois por família. A boa notícia é que reinar soberano entre pai e mãe não torna a pessoa necessariamente complicada. Ao contrário, tende a garantir adultos mais bem formados e inteligentes.”



Comentando sobre a nota acima... Vendo pelo lado social e econômico, realmente os casais estão optando por um número reduzido de filhos e isso eu concordo, já que as condições nem sempre favorecem. Mas não sou de acordo que tenham só UM filho.

Não posso me colocar no lugar dos que tem irmãos, dos que brigam pelo videogame, pela bola, pela boneca mais bonita, pelo lanche... Não sei como é dividir roupa com as irmãs, nem todas as outras coisas que eu apenas imagino como seja, já que eu SOU FILHA ÚNICA. E por não saber nada sobre isso, vou falar apenas de como me sinto estando nessa situação.

Acho uma bosta não ter irmãos!!!

Minha mãe não é casada, eu fui fruto de um romance que não sei por que não deu certo. (Mas a vida da minha mãe não vem ao caso!)... E juro que eu gostaria muito que minha querida mãe tivesse tido outro filho, pra me fazer companhia mesmo. Muito ruim não ter uma pessoa com uma diferença de idade maior ou menor que a sua, que tá ali com você em todos os momentos, que grita, briga, ri, chora, abraça, beija, estapeia... Parece bobo né?! Mas isso é o pensamento do filho único, que gostaria muito de dividir suas coisas com alguém. Sejam elas materiais ou emocionais.



Vejo ter um irmão (vou sempre colocar nesse termo masculino, mas no sentido de irmã também), como ter um parceiro, um cúmplice, um amigo... Prefiro não pensar no lado negativo, afinal vejo muitos irmãos de cara fechada um pro outro, com briguinhas e intrigas bobas, e até de irmãos que nem se falam, mesmo morando debaixo do mesmo teto.

Eu sempre me senti muito sozinha, durante algumas horas do dia, eu tinha os colegas da escola, os coleguinhas da rua... Mas uma hora eu voltava pro meu mundinho. E isso me deixava muito triste! Confesso que quando criança, a gente acaba sendo mesmo mais mimada, fica feliz em ter a boneca mais cara, e não precisar dividir com a irmã. Na verdade, nem se importa se seus pais só tinham aquela grana, mas gastaram SÓ com você. Passamos a ser egoístas de alguma forma. E quando vai chegando a adolescência?! Noooossa, uma merda! Os conflitos da idade, dos sentimentos, das descobertas, dos medos... A puberdade é um caos. Pior ainda quando você não tem com quem conversar... Porque claro, o filho único se torna mais calado, mais observador, mais retraído, tímido... Não vai conversar determinadas coisas com qualquer pessoa. Dependendo da relação com os pais, pode arriscar algum assunto por cima. Até porque os pais geralmente não se aprofundam em determinados papos. Na minha adolescência, que pra mim foi a idade mais crítica, devido a vários problemas que tive com meu EU interior (profundo isso né?) ... Bem, na adolescência eu tinha um diário, desabafava, questionava, reclamava, xingava... Tudo ali, justamente por não ter com quem desabafar.



Se eu tivesse um irmão, certamente teria sido muito diferente! Não que eu não tivesse passado pelos mesmos problemas que passei, mas pelo apoio que eu teria tido, do ombro amigo, de um bom ouvinte ao meu lado. O que me fortaleceu, é que com o domínio da escrita, por aconselhamento de um psiquiatra, eu consegui me libertar dos sentimentos de solidão (e é assim até hoje!).

Acho o máximo uma família grande, pai, mãe, uns três irmãos gritando, brincando, correndo pela casa. Ô delícia de imaginação... Consigo ver todos reunidos na mesa, comemorando o natal, árvore cheia de presentes, aquela troca bacana, divertida... Não sei por que essa cena é a que mais me comove, e me faz lembrar o espírito “família feliz”. NUNCA tive isso, e por isso falo tanto que ser filha única é ruim.

Mas, quando comecei a amadurecer, criar asas, ganhar o mundo, trabalhar... As coisas começaram a mudar, eu já não me via tão solitária. Não ter irmãos já não era mais tão ruim... Fui criando laços, conquistando amizades verdadeiras que por muitos momentos acabaram tornando-se irmãos. Pessoas que estarão pra sempre no meu coração! Mas essa sensação durou apenas alguns anos.

Hoje, novamente me pego vendo como é ruim não ter irmãos... Porque seus pais acabam dependendo unicamente e exclusivamente de você. Se eles adoecem, você se torna responsável; com a idade deles avançando, você se torna mais responsável... É sempre você, você e você! Não que seja ruim ajudar os pais, mas a gente se torna responsável por tudo, acabamos sendo sobrecarregados, ficamos preocupados, querendo compartilhar decisões que algumas vezes depende apenas de nós.
Tipo, a minha mãe só tem a mim, e eu fico tensa só de pensar quando chegar o tempo que ela vai depender muito mais do que hoje. Não só financeiramente, mas emocionalmente. Porque essa hora sempre chega para todos os filhos, únicos ou não! A diferença é que com os filhos que tem irmãos, existe (ou pelo menos deveria existir) uma solidariedade, uma troca, uma união, uma unção de pensamentos e decisões.



Não sei se é pior ser filho único na infância, ou na velhice. Quando eu chegar aos 70 anos vou relatar esse meu questionamento.
Finalizando, como eu não sei o que falar sobre a vida dos que tem irmãos, quero que os leitores deixem aqui seus comentários sobre esse tema. Se você tem irmãos, divida comigo a sua história.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Racismo e Preconceito

Falar sobre racismo e preconceito é muito difícil, mas necessário.


O preconceito racial afeta a todos. Na medida em que o preconceito racial se manifesta em que as pessoas são "pré-julgadas" com base nas características superficiais, devemos honestamente concluir que todas as pessoas "sofrem" deste mal em vários níveis. Quando não conhecemos um indivíduo bem, começamos a caracterizá-lo, consciente ou inconscientemente, com base no que vemos. Novamente, isso é devido à nossa ignorância do verdadeiro caráter da pessoa e personalidade. Formamos opiniões muitas vezes baseadas em generalizações: "todas as pessoas de tal ou tal raça são. . ." Podemos preencher as lacunas com as expectativas de que certas raças são intelectualmente superiores, cheias de avareza, mais inclinadas artisticamente ou atleticamente, ou supostamente são mais prováveis de serem desonestos. Essas idéias foram formadas pela sociedade, mídia e pela forma como fomos criados.

Talvez essas idéias tenham sido ensinadas direta ou indiretamente pelos nossos próprios pais. Qualquer que seja a fonte, mesmo o membro mais esclarecido de uma sociedade vai perceber que, em certa medida, ele ou ela está julgando uma outra pessoa com base em aspectos superficiais de raça.
Este racismo enraizado, velado, disfarçado, mas sempre violento, acontece em nossa sociedade, devido ao mito da democracia racial.



Se somos todos mestiços, como pode haver preconceito?Existe também o racismo cordial... Convivemos muito bem com brancos e negros, mas sempre achando que os negros não têm a mesma capacitação. Que idiotice!! Existem negros tão inteligentes quanto... Veja o caso do presidente dos EUA Barack Obama, um cara super inteligente, cordial Outro exemplo de sucesso, é a apresentadora Oprah Winfrey, que comandou durante muito tempo o melhor talk show de todos os tempos na TV mundial. Sem falar de Nelson Mandela, advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul. Entre outros...

O preconceito é tanto, que os brancos acabam tendo medo de usar a palavra negro, dizendo ao outro: "Você não é negro, é mulato, moreno..."

Mas vale lembrar que o racismo não existe só por parte do branco contra o negro. Muitas vezes já ouvi negros chamando os brancos de "Branquelo", "sem cor", "aguados"... Se uma pessoa branca chama o negro de "preto", acaba sendo julgado por racismo, mas se o negro chama o branco de "Branquelo azedo" não dá em nada!
Porque? Justamente porque alguns acham que ser negro é ser diferente, é não ter possibilidades de melhorias, que não impõem respeito. Alguns são racistas com sua própria raça! Não gostam de ser negros, quantos artistas internacionais fazem tratamento para clarear a pele? E aqueles que aceitam a "cota para negros" nas faculdades? DISCRIMINAÇÃO total! Porque os negros precisam de cotas?
Para entrar numa universidade, basta ter força de vontade, determinação, ter sonhos e lutar por eles. A cor da pessoa não o torna diferente de ninguém!



 A Bíblia diz em Atos 17:26.: "E de um só sangue fez toda a geração dos homens..."

sábado, 11 de junho de 2011

Oi meus queridos blogueiros... Essa semana foi trash pra passar por aqui e deixar algo interessante! Na verdade, muitos temas estão sendo pedidos, eu é que não parei pra pensar!
Então dei essa passada rápida por aqui essa manhã, pra avisar que não esqueci de vocês!
Voltarei ainda esse FDS para abordar um novo tema!


Bjinhos...

domingo, 5 de junho de 2011

Um vídeo lindo para meus amigos: GLBTTIS

Noite de domingo é o Ó! Talvez seja a segunda-feira preguiçosa se apresentando... Namô está ali na cama com uma enxaqueca terrível, e eu pra variar, vim futricar um pouco a NET enquanto ela repousa.

Aí lembrei que eu precisava comentar aqui, sobre um curta-metragem que eu vi muito bom, chamado "Não gosto dos meninos". Inspirado no projeto internacional "It Gets Better" (Melhor é Impossível!).

São depoimentos de gays, lésbicas e transexuais, que relatam como foi descobrir sua sexualidade, assumir para SI mesmo seus desejos, a fase de contar aos pais, a aceitação da sociedade, os relacionamentos...
Todo o processo que eles passaram até hoje.

Indico demais aos meus/minhas queridos(as) amigos(as) que AINDA não se aceitaram, aos que AINDA vivem em cima do muro, aos que AINDA não se sentiram preparados para contar aos familiares.

Ser gay, não é nenhuma aberração! Você não é diferente das outras pessoas... Apenas sente atração, ou AMA alguém do mesmo sexo...
Você vai ser mais feliz quando aceitar que isso faz parte da sua história.

Quando eu descobri que gostava de mulheres já era tarde (aos 19 anos). Eu não me lembro de quando criança, sentir coisas do tipo... Passei um tempo não querendo aceitar aquilo, pelo fato de já ter me envolvido com homens, e fiquei em cima do muro! Uma hora eu tava com homem, depois com mulher. Até que um dia me apaixonei e casei (Com homem).
Depois que o casamento acabou, voltei a ficar com mulheres, e namorei durante um tempo. Nesse relacionamento, decidi enfrentar a realidade e contar para minha mãe. Eu tava muito nervosa, não sabia como começar... Depois ela me disse que já vinha percebendo; Perguntou se era aquilo que eu queria pra mim, e eu respondi que não sabia se era o que eu queria pelo resto da vida, mas era o que estava me fazendo bem naquele momento. Então ela finalizou, me dizendo que só desejava minha felicidade. Tirei um peso das costas!!!
Depois desse namoro, que acabou não durando mais do que sete meses, voltei a ficar em cima do muro!
Passei um bom tempo assim, até encontrar a pessoa com quem estou hoje! Nao existem barreiras entre nós, nossas famílias nos aceitam, nos respeitam, e graças a Deus minha mãe gosta dela, e os pais dela, de mim. Se o resto das pessoas criticam, isso é o que menos importa! O mesmo digo em relação ao restante da minha família, SÓ quem sabe é a minha mãe, o resto desconfia... Mas a pessoa mais importante da minha vida é ela (mamy), e se ela me aceita, o resto que se dane!

Assistam esse curta, emocione-se... Você que é gay, lésbica, trans... com certeza vai encontrar nele, uma parte que conta a sua história.

E não esqueça: SEJA FELIZ!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DROGAS! História de vida, por Tibério Correia

Oi meus queridos blogueiros... :)
Estou trazendo nesse post, a história de um amigo pessoal. Ele passou por uma fase da vida envolvido com as DROGAS.
Uma coisa muito comum, que faz parte do nosso dia-a-dia... Acontece dentro da nossa casa, com nossos amigos, conhecidos... Enfim, é a vida como ela é!!!
Inclusive ele deixa aqui, sua opinião sobre a marcha da maconha.


Acompanhe a história de vida e SUPERAÇÃO dessa pessoa. Que posso afirmar, é um rapaz de coração lindo!




"Bom, minha história de vida é apenas mais uma entre milhões, mas para quem esteve do meu lado, para quem me conhece e registraram as minhas mudanças, eles a intitulam de superação e de vitória. Fico muito feliz!
Tudo começou no ano de 2001, quando me mudei para um colégio cujo nome eu não vou dizer para não o comprometer por minhas atitudes inadequadas.  Eu tinha 15 anos e estava perto de fazer 16, nesse colégio eu conheci novos colegas e com atitudes diferentes (antes de continuar, só quero ressaltar um ponto fraco da minha vida que fez com que eu tomasse tal atitude. Não estou afirmando que por causa desse motivo, eu tive que fazer o que eu fiz, estou querendo dizer que foi o estopim para uma nova fase da minha vida e eu tinha o “total” controle de escolher o que fazer ou não).
O estopim para a minha nova fase foi a separação dos meus pais. Pois, com 12 anos na época, eu presenciei tudo, e absorvi a cena para dentro de mim, coisa que uma criança não deve ver. Enfim, a primeira atitude que me fascinou para a minha nova fase foi a pichação, comecei a pichar para sufocar a revolta que eu estava sentindo na hora, uma forma errônea de mostrar para os meus pais a dor que eu estava carregando por decisões deles. Em seguida veio o skate uma coisa boa, mas vieram os furtos e as drogas também, o que só fez piorar a minha situação, aquilo me deixou desequilibrado com as minhas decisões e deixou minha família decepcionada.
Eu estava tentando esquecer o fato com uma atitude muito mais perigosa. Comecei cheirando loló depois veio a cola e em seguida a maconha, aí só fiquei nela!!  Era só pichação, skate, maconha e algumas brigas de ruas. Já não furtava mais (pois fui pego), não fui fichado e até hoje agradeço por isso, Deus é mais!!
Pichei até os 20 anos por esse motivo (separação do meus pais). Depois pichei mais dois anos por diversão e parei. Aos 21 tinha arrumado o meu primeiro emprego, entrei em uma banda e tinha passado no vestibular no curso de História... A pichação não me fascinava mais como antes. Fiquei então só no skate, na banda e nas drogas mesmo.
Aos 22 anos conheci minha namorada que hoje em dia é ex (citei essa namorada porque ela foi a única com quem eu parei de fumar maconha, com as outras não!) Quando terminamos, eu voltei a usar. Mas por que eu voltei? Veja bem, eu parei por ela, e não por mim. O término só me deixou mais para baixo, e a pichação já era.
Aos 23 anos eu conheci o doce (ácido), comecei a andar nas festas que tinham esses  tipos de drogas. Perdi o meu primeiro emprego... Tranquei a faculdade... Não por motivos de drogas, e sim, por não estar me identificando com o curso, mas em seguida consegui outro emprego e no segundo emprego conheci a cocaína, mas nunca a usei muito não.
Perdi o segundo emprego e imediatamente consegui outro, estava pensando em voltar a estudar, mas não conseguia! A cabeça só pensava em curtição. Perdi o terceiro emprego e a vontade de andar de skate também, mas a banda ainda continuava, porém, eu já estava cansado desse perde e ganha. Com o dinheiro dos empregos anteriores comecei a comprar alguns filmes e drogas também, e foi daí que eu fortaleci a idéia que eu já a tinha desde o meu segundo emprego, eu locava filmes piratas por um preço simbólico e com esse dinheiro eu comprava os filmes originais e comecei a locar em lojas, onde o pessoal não tinha tempo para ir a uma locadora, mas eu não via muito o dinheiro porque eu gastava com festas e drogas, então,  e decidi parar de locar os filmes...  Eu já tava pirando porque não tinha dinheiro para sair e nem pra fumar. Então, ia à casa dos conhecidos para saber das “novidades”, foi então que eu consegui o meu quarto emprego, e nele veio junto à vontade de estudar novamente e a banda se separou.
Fiz a prova, passei, e perdi o quarto emprego pra variar. Tudo isso aconteceu até os meus 24 anos de idade. Aos 25 anos estava pisando em uma faculdade novamente, mas dessa vez limpo das drogas proibidas, porque hoje eu bebo e fumo cigarro, mas essas não me levam as outras, e isso eu garanto! Então, nesse curto período de tempo,  me inscrevi em uma empresa multinacional, e virei supervisor de vendas (não estou mais nela, porque quero terminar logo o meu curso de Publicidade), pois perdi muito tempo por besteira.
 Estou indo para o meu quarto semestre, tô correndo atrás de um estágio, e nas horas vagas eu escrevo no meu blog que já apareceu na televisão (TV União), escrevo  também as minhas letras... Os meus RAP´S, só pra me manter com a cabeça ocupada mesmo! Já cantei na Faculdade...
 O meu joelho se fudeu  em uma ladeira, onde eu estava descendo de skate. Tirando esse fato o resto tá bom demais. Cresci e evolui muito mais do que a maioria imagina. Quando ficamos longe das drogas tudo vai conforme pensamos, sem surpresas acompanhadas de decepções.
E sobre essa marcha que tá rolando por aí, isso é um assunto muito relativo. Cada um, vê de uma forma diferente. Mas não adianta só ver, tem que presenciar também. Tipo, a favela não faz a marcha por quê? Pra quê? Pra ser mais esculachado pela a sociedade do que já é? Muita gente que tá envolvido no tráfico, tá nessa por falta de opção mesmo, porque o governo não dá educação de verdade para esse povo, e na hora de ir atrás de um emprego, as empresas já não o aceitam por esse motivo, por não ter educação qualificada, e muitos sem escola acabam na pistola.
 O crime sustenta o tráfico, que sustenta a polícia, que sustenta a corrupção! E o fim dessa cadeia alimentar tem que começar de trás para frente, tem que acabar com a corrupção dos que estão no poder, tem que mudar essa nossa lei que é falha, e que só enxergam quem tem dinheiro.
E pra deixar mais claro, nessa marcha vai dar mais playboy que não tem nada na cabeça, porque liberando a maconha não acaba com o tráfico, só ameniza o trabalho do traficante, e aumenta o desespero dos pais, que irão se perguntar por quê?!
Mas a droga vai continuar rolando. Tem o crack, a heroína, a cola, a cocaína, o ácido, e tem essa nova que tá rolando por aí, a OXI. Ou vão querer fazer marcha para essas também?"

                                           Tibério Correia