quinta-feira, 23 de junho de 2011

Racismo e Preconceito

Falar sobre racismo e preconceito é muito difícil, mas necessário.


O preconceito racial afeta a todos. Na medida em que o preconceito racial se manifesta em que as pessoas são "pré-julgadas" com base nas características superficiais, devemos honestamente concluir que todas as pessoas "sofrem" deste mal em vários níveis. Quando não conhecemos um indivíduo bem, começamos a caracterizá-lo, consciente ou inconscientemente, com base no que vemos. Novamente, isso é devido à nossa ignorância do verdadeiro caráter da pessoa e personalidade. Formamos opiniões muitas vezes baseadas em generalizações: "todas as pessoas de tal ou tal raça são. . ." Podemos preencher as lacunas com as expectativas de que certas raças são intelectualmente superiores, cheias de avareza, mais inclinadas artisticamente ou atleticamente, ou supostamente são mais prováveis de serem desonestos. Essas idéias foram formadas pela sociedade, mídia e pela forma como fomos criados.

Talvez essas idéias tenham sido ensinadas direta ou indiretamente pelos nossos próprios pais. Qualquer que seja a fonte, mesmo o membro mais esclarecido de uma sociedade vai perceber que, em certa medida, ele ou ela está julgando uma outra pessoa com base em aspectos superficiais de raça.
Este racismo enraizado, velado, disfarçado, mas sempre violento, acontece em nossa sociedade, devido ao mito da democracia racial.



Se somos todos mestiços, como pode haver preconceito?Existe também o racismo cordial... Convivemos muito bem com brancos e negros, mas sempre achando que os negros não têm a mesma capacitação. Que idiotice!! Existem negros tão inteligentes quanto... Veja o caso do presidente dos EUA Barack Obama, um cara super inteligente, cordial Outro exemplo de sucesso, é a apresentadora Oprah Winfrey, que comandou durante muito tempo o melhor talk show de todos os tempos na TV mundial. Sem falar de Nelson Mandela, advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul. Entre outros...

O preconceito é tanto, que os brancos acabam tendo medo de usar a palavra negro, dizendo ao outro: "Você não é negro, é mulato, moreno..."

Mas vale lembrar que o racismo não existe só por parte do branco contra o negro. Muitas vezes já ouvi negros chamando os brancos de "Branquelo", "sem cor", "aguados"... Se uma pessoa branca chama o negro de "preto", acaba sendo julgado por racismo, mas se o negro chama o branco de "Branquelo azedo" não dá em nada!
Porque? Justamente porque alguns acham que ser negro é ser diferente, é não ter possibilidades de melhorias, que não impõem respeito. Alguns são racistas com sua própria raça! Não gostam de ser negros, quantos artistas internacionais fazem tratamento para clarear a pele? E aqueles que aceitam a "cota para negros" nas faculdades? DISCRIMINAÇÃO total! Porque os negros precisam de cotas?
Para entrar numa universidade, basta ter força de vontade, determinação, ter sonhos e lutar por eles. A cor da pessoa não o torna diferente de ninguém!



 A Bíblia diz em Atos 17:26.: "E de um só sangue fez toda a geração dos homens..."

sábado, 11 de junho de 2011

Oi meus queridos blogueiros... Essa semana foi trash pra passar por aqui e deixar algo interessante! Na verdade, muitos temas estão sendo pedidos, eu é que não parei pra pensar!
Então dei essa passada rápida por aqui essa manhã, pra avisar que não esqueci de vocês!
Voltarei ainda esse FDS para abordar um novo tema!


Bjinhos...

domingo, 5 de junho de 2011

Um vídeo lindo para meus amigos: GLBTTIS

Noite de domingo é o Ó! Talvez seja a segunda-feira preguiçosa se apresentando... Namô está ali na cama com uma enxaqueca terrível, e eu pra variar, vim futricar um pouco a NET enquanto ela repousa.

Aí lembrei que eu precisava comentar aqui, sobre um curta-metragem que eu vi muito bom, chamado "Não gosto dos meninos". Inspirado no projeto internacional "It Gets Better" (Melhor é Impossível!).

São depoimentos de gays, lésbicas e transexuais, que relatam como foi descobrir sua sexualidade, assumir para SI mesmo seus desejos, a fase de contar aos pais, a aceitação da sociedade, os relacionamentos...
Todo o processo que eles passaram até hoje.

Indico demais aos meus/minhas queridos(as) amigos(as) que AINDA não se aceitaram, aos que AINDA vivem em cima do muro, aos que AINDA não se sentiram preparados para contar aos familiares.

Ser gay, não é nenhuma aberração! Você não é diferente das outras pessoas... Apenas sente atração, ou AMA alguém do mesmo sexo...
Você vai ser mais feliz quando aceitar que isso faz parte da sua história.

Quando eu descobri que gostava de mulheres já era tarde (aos 19 anos). Eu não me lembro de quando criança, sentir coisas do tipo... Passei um tempo não querendo aceitar aquilo, pelo fato de já ter me envolvido com homens, e fiquei em cima do muro! Uma hora eu tava com homem, depois com mulher. Até que um dia me apaixonei e casei (Com homem).
Depois que o casamento acabou, voltei a ficar com mulheres, e namorei durante um tempo. Nesse relacionamento, decidi enfrentar a realidade e contar para minha mãe. Eu tava muito nervosa, não sabia como começar... Depois ela me disse que já vinha percebendo; Perguntou se era aquilo que eu queria pra mim, e eu respondi que não sabia se era o que eu queria pelo resto da vida, mas era o que estava me fazendo bem naquele momento. Então ela finalizou, me dizendo que só desejava minha felicidade. Tirei um peso das costas!!!
Depois desse namoro, que acabou não durando mais do que sete meses, voltei a ficar em cima do muro!
Passei um bom tempo assim, até encontrar a pessoa com quem estou hoje! Nao existem barreiras entre nós, nossas famílias nos aceitam, nos respeitam, e graças a Deus minha mãe gosta dela, e os pais dela, de mim. Se o resto das pessoas criticam, isso é o que menos importa! O mesmo digo em relação ao restante da minha família, SÓ quem sabe é a minha mãe, o resto desconfia... Mas a pessoa mais importante da minha vida é ela (mamy), e se ela me aceita, o resto que se dane!

Assistam esse curta, emocione-se... Você que é gay, lésbica, trans... com certeza vai encontrar nele, uma parte que conta a sua história.

E não esqueça: SEJA FELIZ!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DROGAS! História de vida, por Tibério Correia

Oi meus queridos blogueiros... :)
Estou trazendo nesse post, a história de um amigo pessoal. Ele passou por uma fase da vida envolvido com as DROGAS.
Uma coisa muito comum, que faz parte do nosso dia-a-dia... Acontece dentro da nossa casa, com nossos amigos, conhecidos... Enfim, é a vida como ela é!!!
Inclusive ele deixa aqui, sua opinião sobre a marcha da maconha.


Acompanhe a história de vida e SUPERAÇÃO dessa pessoa. Que posso afirmar, é um rapaz de coração lindo!




"Bom, minha história de vida é apenas mais uma entre milhões, mas para quem esteve do meu lado, para quem me conhece e registraram as minhas mudanças, eles a intitulam de superação e de vitória. Fico muito feliz!
Tudo começou no ano de 2001, quando me mudei para um colégio cujo nome eu não vou dizer para não o comprometer por minhas atitudes inadequadas.  Eu tinha 15 anos e estava perto de fazer 16, nesse colégio eu conheci novos colegas e com atitudes diferentes (antes de continuar, só quero ressaltar um ponto fraco da minha vida que fez com que eu tomasse tal atitude. Não estou afirmando que por causa desse motivo, eu tive que fazer o que eu fiz, estou querendo dizer que foi o estopim para uma nova fase da minha vida e eu tinha o “total” controle de escolher o que fazer ou não).
O estopim para a minha nova fase foi a separação dos meus pais. Pois, com 12 anos na época, eu presenciei tudo, e absorvi a cena para dentro de mim, coisa que uma criança não deve ver. Enfim, a primeira atitude que me fascinou para a minha nova fase foi a pichação, comecei a pichar para sufocar a revolta que eu estava sentindo na hora, uma forma errônea de mostrar para os meus pais a dor que eu estava carregando por decisões deles. Em seguida veio o skate uma coisa boa, mas vieram os furtos e as drogas também, o que só fez piorar a minha situação, aquilo me deixou desequilibrado com as minhas decisões e deixou minha família decepcionada.
Eu estava tentando esquecer o fato com uma atitude muito mais perigosa. Comecei cheirando loló depois veio a cola e em seguida a maconha, aí só fiquei nela!!  Era só pichação, skate, maconha e algumas brigas de ruas. Já não furtava mais (pois fui pego), não fui fichado e até hoje agradeço por isso, Deus é mais!!
Pichei até os 20 anos por esse motivo (separação do meus pais). Depois pichei mais dois anos por diversão e parei. Aos 21 tinha arrumado o meu primeiro emprego, entrei em uma banda e tinha passado no vestibular no curso de História... A pichação não me fascinava mais como antes. Fiquei então só no skate, na banda e nas drogas mesmo.
Aos 22 anos conheci minha namorada que hoje em dia é ex (citei essa namorada porque ela foi a única com quem eu parei de fumar maconha, com as outras não!) Quando terminamos, eu voltei a usar. Mas por que eu voltei? Veja bem, eu parei por ela, e não por mim. O término só me deixou mais para baixo, e a pichação já era.
Aos 23 anos eu conheci o doce (ácido), comecei a andar nas festas que tinham esses  tipos de drogas. Perdi o meu primeiro emprego... Tranquei a faculdade... Não por motivos de drogas, e sim, por não estar me identificando com o curso, mas em seguida consegui outro emprego e no segundo emprego conheci a cocaína, mas nunca a usei muito não.
Perdi o segundo emprego e imediatamente consegui outro, estava pensando em voltar a estudar, mas não conseguia! A cabeça só pensava em curtição. Perdi o terceiro emprego e a vontade de andar de skate também, mas a banda ainda continuava, porém, eu já estava cansado desse perde e ganha. Com o dinheiro dos empregos anteriores comecei a comprar alguns filmes e drogas também, e foi daí que eu fortaleci a idéia que eu já a tinha desde o meu segundo emprego, eu locava filmes piratas por um preço simbólico e com esse dinheiro eu comprava os filmes originais e comecei a locar em lojas, onde o pessoal não tinha tempo para ir a uma locadora, mas eu não via muito o dinheiro porque eu gastava com festas e drogas, então,  e decidi parar de locar os filmes...  Eu já tava pirando porque não tinha dinheiro para sair e nem pra fumar. Então, ia à casa dos conhecidos para saber das “novidades”, foi então que eu consegui o meu quarto emprego, e nele veio junto à vontade de estudar novamente e a banda se separou.
Fiz a prova, passei, e perdi o quarto emprego pra variar. Tudo isso aconteceu até os meus 24 anos de idade. Aos 25 anos estava pisando em uma faculdade novamente, mas dessa vez limpo das drogas proibidas, porque hoje eu bebo e fumo cigarro, mas essas não me levam as outras, e isso eu garanto! Então, nesse curto período de tempo,  me inscrevi em uma empresa multinacional, e virei supervisor de vendas (não estou mais nela, porque quero terminar logo o meu curso de Publicidade), pois perdi muito tempo por besteira.
 Estou indo para o meu quarto semestre, tô correndo atrás de um estágio, e nas horas vagas eu escrevo no meu blog que já apareceu na televisão (TV União), escrevo  também as minhas letras... Os meus RAP´S, só pra me manter com a cabeça ocupada mesmo! Já cantei na Faculdade...
 O meu joelho se fudeu  em uma ladeira, onde eu estava descendo de skate. Tirando esse fato o resto tá bom demais. Cresci e evolui muito mais do que a maioria imagina. Quando ficamos longe das drogas tudo vai conforme pensamos, sem surpresas acompanhadas de decepções.
E sobre essa marcha que tá rolando por aí, isso é um assunto muito relativo. Cada um, vê de uma forma diferente. Mas não adianta só ver, tem que presenciar também. Tipo, a favela não faz a marcha por quê? Pra quê? Pra ser mais esculachado pela a sociedade do que já é? Muita gente que tá envolvido no tráfico, tá nessa por falta de opção mesmo, porque o governo não dá educação de verdade para esse povo, e na hora de ir atrás de um emprego, as empresas já não o aceitam por esse motivo, por não ter educação qualificada, e muitos sem escola acabam na pistola.
 O crime sustenta o tráfico, que sustenta a polícia, que sustenta a corrupção! E o fim dessa cadeia alimentar tem que começar de trás para frente, tem que acabar com a corrupção dos que estão no poder, tem que mudar essa nossa lei que é falha, e que só enxergam quem tem dinheiro.
E pra deixar mais claro, nessa marcha vai dar mais playboy que não tem nada na cabeça, porque liberando a maconha não acaba com o tráfico, só ameniza o trabalho do traficante, e aumenta o desespero dos pais, que irão se perguntar por quê?!
Mas a droga vai continuar rolando. Tem o crack, a heroína, a cola, a cocaína, o ácido, e tem essa nova que tá rolando por aí, a OXI. Ou vão querer fazer marcha para essas também?"

                                           Tibério Correia

Banalização do Sexo

Hoje vou atender ao pedido de um amigo. Ele sugeriu que eu falasse sobre a banalização do sexo entre os gays. Mas para que meu blog não seja inteiramente voltado para o público GLBTS, vamos expandir esse assunto para a galera hétero também.




Sexo é bom demais né? Faz um bem danado pra pele, deixa os olhos brilhando, o cabelo sedoso, sem falar que dá aquela relaxada... Mas a questão é que hoje sexo ficou muito banal... Talvez seja porque vemos na TV vários programas que deixam isso muito claro (não sou do contra, mas acho que as crianças hoje tem mais acesso à estas imagens e informações), o que causa a princípio "curiosidade". Depois que descobre que é bom meu bem, não precisa nem fazer esforço pra tentar chegar lá, é só encostar!


Essa ansiedade em relação ao sexo não chegou a esse estágio por acaso. É preciso olhar lá para os anos 60, quando o sexo era até uma novidade política. Nos anos 50 havia uma situação tão conservadora que a gravidez era quase considerada uma anomalia (motivo de vergonha e de pouco orgulho). Já nos anos 70, ocorreu a luta pelo amor livre e pela resolução das culpas e dos medos. Achava-se que a sexualidade era uma forma da pessoa superar seus fantasmas, mitos e preconceitos. Era uma forma de crescimento social e político.
De lá para cá muita coisa mudou. Hoje não há mais tanta ênfase no proibido, e na culpa.


Eu me lembro que na minha época, (pareço velha falando assim ?!) bem, a "alguns" anos atrás, eu perdi a virgindade com 18 anos e já era "tarde"... Acho que se fosse hoje, eu seria vista como uma aberração da natureza. Confesso que depois que eu descobri que o troço era gostoso, eu não queria outra sensação! Até eu já ME banalizei... Muito e de todas as formas, até as que você não é capaz de imaginar. Mas isso foi em outra vida! rsrsrss

Eu particularmente acho ridículo mulheres por mais bonitas que sejam, vestirem-se vulgarmente. Elas não precisam enfiar um fio dental na bunda, um short partindo o bicho, uma blusa que salta os peitos pra mostrar que é gostosa. O bonito, o atraente, está naquilo que se "esconde", que brinca com a imaginação das pessoas. Desse jeito, elas só atraem aquele olhar de "desejo", e não de admiração.









A bunda, que sempre foi uma marca registrada da mulher brasileira, passou a ser a esperança de milhões de cinderelas. Está todo mundo correndo atrás da sobrevivência e do "sucesso". A menina mostra a bunda como se fosse a coisa mais importante e única que ela tem. Os seios foram siliconados e o corpo malhado.

E tudo começa aí, nessa exposição do corpo, atiçando a imaginação de homens e mulheres... A conquista deixou de ser necessária, o que vale hoje é "ter pegada"... Ir pra balada e beijar muitas bocas é a coisa mais comum hoje em dia... Carnaval então?! Nem se fala... Como dizem por aí que é a festa da carne, do pecado, a festa que deixa o "cara lá de baixo" feliz pra caramba... A galera bebe, dança, beija na boca, se pega, troca uns amassos, e transa mesmo!! Prova disso, é que o carnaval é a época do ano que mais se faz mídia sobre o uso da camisinha. Isso é realmente a "Banalização do sexo".





Vamos transar genthy, mas com respeito ao nosso corpo.
Sexo é ótimo, mas esse lance de sair pegando, sair "testando", dar pra um depois pra outro, ou comer uma aqui outra ali, isso pode parecer bonito a princípio, mas um dia você vai se tocar que não é importante.

Agora vou falar pros meus lindos amigOs gays.




E até começo com uma frase de Gabriel Garcia Marquez, que cabe muito bem nesse tema:

“O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança.”


Com os gays é a mesma coisa, como se nesse mundo não existisse as preliminares... no mundo “hétero” as pessoas até seguem algumas regras como, sair para dançar, se conhecer, jantar, cinema, depois motel (não nesta ordem obrigatoriamente). Mas no mundo gay não!! O cara conhece (quando muito), e vai direto pro motel (outros nem chegam a tempo). Já ouvi vários casos assim e é sempre o mesmo perfil, só mudam os locais e pessoas.
Nas várias boates GLS espalhadas pelo mundo, algumas até reservam um espaço para pegação. É o famoso DARKROOM (A finalidade do dark room é atividade erótica ou sexual entre os presentes que é quase anônima por causa da escuridão)... Viu? A banalização já começa aí! Num quarto escuro, eles não entram só pra beijar na boca.



Claro que toda regra tem sua exceção, e não vou dizer aqui que todos os gays são assim, mas que é muito mais intenso o sexo entre pessoas do mesmo sexo, isto é.
Eu aprendi que existem “etapas” a serem vencidas e isto num relacionamento é muito importante, até hoje vivo passando por etapas, isto transforma o relacionamento, deixa muito mais interessante, com vontade de descobrir, ir além. Mas respeito a todos e de uma maneira geral sempre achei interessante essa coisa da descoberta.

Quem sabe é preciso amar mais? Hein?! Pensem, reflitam, e deixem aqui suas opiniões.



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Religião e sexualidade

Muito bem, como eu venho dizendo, esse blog trata de assuntos da vida de pessoas comuns, histórias que podem acontecer com a gente, talvez com parentes, ou com nossos conhecidos.


Me pediram para abordar um tema muito delicado. Então vamos lá!!


      Antes de qualquer coisa, vamos entender o que é Religião.



Religião (do LATIM: "religio" usado na VULGATA, que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar") é um conjunto de crenças sobre as causas, natureza e finalidade da vida e do universo, especialmente quando considerada como a criação de um agente sobrenatural, ou a relação dos seres humanos ao que eles consideram como santo, sagrado, espiritual ou divino. Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida. Elas tendem a derivar em moralidade, ética, leis religiosas ou em um estilo de vida preferido de suas idéias sobre o cosmos e a natureza humana.
A palavra religião é por vezes usado como sinônimo de fé ou crença, mas a religião difere da crença pessoal na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo as congregações para a oração, hierarquias sacerdotais, lugares sagrados, e/ou escrituras.




Agora que entendemos um pouco sobre o que é Religião, vamos tratar do assunto que me trouxe aqui:  "Religião e Sexualidade"



- As mudanças recentes apresentam-se no contraste entre perspectivas hegemônicas e minoritárias. Tensões são evidenciadas, relativas aos direitos humanos e ao exercício da sexualidade. Por exemplo, enquanto a Igreja Católica mantém a condenação oficial de práticas abortivas e uso de contraceptivos, como os preservativos, cresce o número de mulheres pobres que morrem em situações de aborto clandestino. O discurso religioso cristão – em uma perspectiva hegemônica – se apresenta com uma grande carga de concepções morais apesar de propagar a idéia de ‘acolhida’ de homossexuais: são difundidas nesse universo representações que caracterizam as práticas homossexuais como “pecado”, “anormalidade” e comportamento que se opõe ao “plano divino”. O aborto permanece como tema tabu em diferentes cenários religiosos, quase sempre condenado, a partir da valorização e respeito à vida humana. O embate travado em torno da proposta evangélica de reversão da homossexualidade por meio de terapias e/ou conversão religiosa ressalta a complexidade da articulação entre religião e sexualidade.


A Religião e seus posicionamentos abordam a aceitação/condenação da homossexualidade em distintas perspectivas religiosas, chamando a atenção para o conservadorismo das doutrinas quando o assunto é sexualidade. A posição oficial da Igreja Católica é contrária à prática da homossexualidade, principalmente a partir de um posicionamento acerca da legitimidade do projeto de Parceria Civil: “A Igreja Católica não admite que se façam comparações entre a união entre pessoas do mesmo sexo e o matrimônio no sentido cristão do termo”. Por outro lado, o catolicismo comporta posturas mais flexíveis no convívio cotidiano entre fiéis e sacerdotes, ao comentar sobre a crescente sensibilidade pastoral para o atendimento a homossexuais no Brasil.


Outro posicionamento cristão abordado é o da Igreja Anglicana, que concebe a homossexualidade como “incompatível com as Sagradas Escrituras”. Nesse sentido, a Diocese Anglicana do Recife chega a proibir a ordenação de clérigos homossexuais ou de heterossexuais “que defendam a normalidade da opção homoerótica”. A Igreja Presbiteriana no Brasil (em uma perspectiva hegemônica) também condena a homossexualidade como “pecado”, alinhada a outras denominações protestantes, portadoras de uma ética sexual puritana centrada em perspectiva literalista da Bíblia. Já a visão do espiritismo kardecista considera a existência de uma trajetória do espírito em sucessivas vidas. A teoria da reencarnação compreende a homossexualidade como uma tendência/personalidade adquirida em experiências vivenciadas em diferentes encarnações. Do ponto de vista dos ensinamentos doutrinários, a homossexualidade pode ser significada também como uma “prova”, possibilidade de “educação dos sentimentos” através dos sofrimentos e lutas interiores.


Gente, tentei encontrar APENAS UMA que não fosse totalmente do contra, que aceitasse sem julgamentos, mas o que encontrei foi essa informação:


"Existe um discurso minoritário de igrejas protestantes “liberais” como a Igreja Presbiteriana Bethesda de Copacabana, no Rio de Janeiro, que “aceita” a homossexualidade a partir da proposta de uma igreja inclusiva e liberal. Já o culto afro-brasileiro aparece como religião mais flexível à presença de homossexuais."
E ao contrário de tantas "exclusões", sabe-se que existem alguns grupos, e líderes religiosos que criam pastorais de atendimento a pessoas com Aids e homossexuais. Assim como abrigam pessoas que se sentem excluídas de espaços religiosos que condenam a homossexualidade, permitindo a possibilidade de conciliação entre opção sexual e exercício da fé religiosa.



Mas como a maioria das religiões criticam, e na minha concepção a mais "asquerosa" de todas as informações colhidas para esse tema, foi esse detalhe:


"Perspectivas religiosas de vertente evangélica/protestante prometem a reversão da homossexualidade por meio de terapias e/ou conversão. Nesse sentido, abre-se a polêmica de afirmar que “há pessoas em todo o Brasil procurando apoio para sair da homossexualidade”.




                                                              


Fala sério genthy, ser homossexual precisa de terapia? Conversão? Os gays pedem apoio para sair da homossexualidade? Como se isso fosse uma doença?
As igrejas pregam isso!


Eu freqüentei muitas igrejas, e quantos meninos e meninas "diferentes" eu via por lá. Pessoas que se reprimiam por medo de serem julgados, condenados, por acharem que iriam direto pro inferno por gostarem de pessoas do mesmo sexo. Sinceramente, no meu ver, eram pessoas infelizes, que não seguiam suas vontades, porque a igreja os condenava.
Eu não me encaixei em nenhuma delas!! Afinal, para mim o que importa é ser feliz...


"Deus criou o amor, e a forma de amar é uma opção nossa!"
Crescemos aprendendo que existe o livre-arbítrio, podemos escolher nossas decisões. Se eu amo alguém do mesmo sexo, porque Deus me condenaria se eu estou partilhando do amor que ele mesmo me ensinou a ter?





Acredito que seremos julgados e condenados por atos que prejudicam a nós mesmos ou ao nosso semelhante! AMAR NÃO É PECADO.


Como a igreja pode condenar o amor, tendo dentro dela mesmo, "Líderes religiosos" que fazem coisas pior? Como os padres pedófilos, padres homossexuais que não se assumem, e apontam o dedo para os que não tem medo de mostrar o que são... Pastores que sugam o dinheiro dos fiéis, com a promessa de melhorias para a casa do Senhor, enquanto desfilam pelas ruas, seus carros importados, suas casas bem arquitetadas...
Não estou generalizando... É claro que existem os bons e fiéis líderes religiosos.



Mas se o pecado está muitas vezes dentro da própria igreja, porque apontar o dedo, e condenar aqueles que eles chamam de "pecadores?"