sábado, 30 de julho de 2011

Primos - você já pegou um?

Estamos de volta com mais um tema: PRIMOS - Você já pegou um?



Quantas coisas passaram pela sua cabeça com essa pergunta? Ou quantas lembranças?! Kkk

Fala sério gente... O que tem demais? Afinal de contas isso não é um incesto, pelo menos procurei algo relacionado no titio google e não achei nadinha!
Sei até que tem gente que se apaixona, morre de amores pelos primos... O que vale é o sentimento tá meu bem!

É tão típico em cidades do interior, primos que se casam, constituem família, e tal... E aquele negócio de dizer que os filhos que nasceram de primos de primeiro grau nascem “anormais” deve ser mentira, porque já vi muitos casais de primos que tiveram filhos aparentemente normais.

Os primos geralmente são nossos “parceiros”, nas descobertas da sexualidade...
SEXUALIDADE é diferente de sexo, ok?

Com os primos, a gente testa os primeiros beijos na boca, descobre aonde o corpo sente coisas que quando a gente é criança, nem sabe identificar! Apenas acha aquilo bom. E como é bom!


Quem nunca deu umas bitocas num primo, ou até mesmo um bom amasso que atire a primeira pedra!!!

Eu jáaa! E conto mais... Quando eu era piveta, e tinha uma turma de amiguinhos na rua pra brincar, adivinha qual era a brincadeira preferida da meninada?! Se você disse esconde-esconde ACERTOOUU! Kkkkk

Como era delicioso brincar de esconde-esconde. Não só pela adrenalina do jogo, mas pelas coisas que aconteciam nos esconderijos. Algumas vezes, eu ia me esconder com um primo (ele era um pouco mais novo que eu), e nessas brincadeirinhas que geralmente eram em lugares escuros, sempre rolava uma coisa que naquele tempo pra mim não tinha nome, nem maldade... Mas que era gostoso de sentir.

Como vou relatar uma coisa que aconteceu quando eu era criança, vou falar da forma mais inocente possível, pra história não ficar ofensiva. Era assim, eu ficava espionando pra ver se quem estava procurando no jogo do esconde-esconde não chegava ao nosso esconderijo, meu primo ficava atrás de mim, esfregando o pintinho dele no meu bumbum, e eu sentia um friozinho gostoso. Não sabia o nome daquilo, e não tinha mais nada além. Naquela época eu nem sabia que meu piu-piu sentia “coisas estranhas”, porque aquele friozinho bom e sem nome, eu só sentia daquele jeito. E foi assim o meu primeiro contato com primo.

Depois de bem crescidinha, teve outro primo (esse era mais velho que eu), com uma pegada diferente da que eu senti quando criança. Mas essa parte não precisa ser comentada!

Esse mesmo primo namoricou uma prima nossa... Enfim, foi uma troca de primos bem ativa na família ASSIS. E olha que eu nem sei o que rolou entre os vários outros primos que tenho (cada um com suas histórias). Primos são pra essas coisas né?! Pode ser prima e primo, prima e prima, ou simplesmente primo e primo. Entendeu né?! Agora prima eu nunca peguei! A locaaaa...

Conte-me sua história sobre esse tema?!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vícios que matam!

Oi queridos leitores desse blog tão louco, e cheio de assuntos banais do nosso cotidiano...

Tô aqui pra falar sobre VÍCIOS QUE MATAM. Inspirado na nossa queridíssima cantora Amy Winehouse, que partiu tão cedo, no auge da sua carreira (na qual ela estava destruindo).

A idade 27 é bem conhecida por vários artistas né?! Até batizaram como “Clube dos 27”. Que horror!!!
Morreram Robert Johnson; Brian Jones; Jimi Hendrix; Janis Joplin; Jim Morrison; Kurt Cobain; E por último, Amy Winehouse.



Boa parte deles, envolvidos com álcool e drogas!

Quem acompanha meu BLOG, viu o depoimento de um amigo pessoal, que teve uma fase da sua vida envolvido com as drogas. Se você não leu, procure os posts antigos e confira a história de Tibério Lambóglia, um jovem que teve a sorte e a força de vontade de largar as drogas.

Infelizmente, isso não acontece com todos. Costumo ver os jornais policiais e acompanho o drama de famílias que perdem um parente por causa das drogas, por causa do álcool, e imagino o quanto deve ser triste.

Esses vícios não escolhem classe social, cor, credo, raça... NADA! É um vício maldito que destrói famílias, que acaba com a paz, o sossego e a união de parentes. É muito triste ver qualquer ser humano se entregando a coisas que só fazem mal. A maioria começa na escola, ou com uma turminha de amigos. Meu primeiro baseado foi no banheiro da escola! Graças a Deus eu detestei aquele gosto de mato na boca, que só me deu sede. E de teimosa, ainda fumei mais algumas vezes, continuei sem gostar!



Tem jovens que começam assim né? Só que gostam, e vão apertando um aqui, outro ali... e por aí as coisas vão. Quem diz que maconha não é droga, não sabe o que tá dizendo! Pode até se um “barato relaxante”, mas com o tempo você vê as consequências desse “ante estressante”. As ideias vão meio que afunilando, existe um grau de lentidão que alcança as pessoas que muito a consomem, e percebe-se que nas rodas de amigos que usam esse baseado, eles esquecem o teor dos assuntos e caem na gargalhada como um bando de retardados. O tempo acaba passando mais demoradamente, há uma perda do equilíbrio e estabilidade postural, uma diminuição da força muscular. Atenção, percepção, lógica, continuidade e clareza do pensamento são prejudicadas. E ainda dizem que não é droga!

E quando partem da maconha pra outras coisas? Misturadas a bebidas, pó, crack, êxtases, doces, e várias outras coisas. Cada vez que o tempo passa, as drogas ganham nomes diferentes.

O problema de quem usa, é achar que pode parar a qualquer instante, mas a verdade é que quando o corpo precisa daquilo, não consegue, não se dá conta de que já é um dependente. A própria Amy, em uma de suas famosas músicas, diz que queriam interna-la, e o que ela respondeu?! NO, NO, NO! Chega a ser cômico né?
Quem achava engraçado, ver ela no palco, trôpega de bêbada e drogada? Pagar caro pra ver um show de palhaçadas? Era uma puta artista, cantava maravilhosamente bem, tinha musicas autorais do caralho. Mas a verdade foi que ela se matou! E todos sabiam que esse seria o seu fim, só não esperava que fosse tão cedo. Foi um abalo, uma tristeza. Mas esse é o fim pra quem se vicia.

O álcool também é uma merda gente! Não estou aqui sendo careta viu?! Falo porque já bebi, fumei maconha, cheirei pó, loló... A gente só pode criticar aquilo que conhece. Tem que experimentar, pra poder abrir a boca e falar que gosta ou não de algo.
Numa fase deprê da minha vida amorosa, eu bebia horrores... Cachaça mesmo gente! De virar o litro, cheirava pó... Era locona! Hoje, ainda bem que não consigo passar de uma cervejinha, e o cigarro não me aprecia mais.
O lance do álcool ficou meio que marcado na minha vida, e sei que larguei mão, pelo fato de na minha árvore genealógica existir um grande rastro de dependentes alcoólicos. Sofro constantemente com parentes bem próximos que não deixam de lado uma cachacinha. E isso, a gente que convive, vê que tá acabando com eles. Já briguei, conversei, aconselhei, gritei, tive vontade de bater pra fazer a pessoa despertar... Álcool mata mesmo gente! Espero não precisar internar alguém do meu sangue numa clínica de reabilitação. Porque só quem viveu isso pode me dizer o quanto é angustiante. Largar os vícios, não depende de mim que quero te ajudar. Depende meramente da pessoa que tá se destruindo. É preciso ter força de vontade, acreditar que a vida é melhor sem essas paradas.



A bebida é tão traiçoeira quanto as outras drogas, porque ela vem numa mesa de bar entre amigos, no meio da rua, sem proibições, com uma música pra animar o papo. A bebida vem de mansinho alargando seu sorriso, tirando a sua timidez, ela vem sorrateira te dando alegrias. E se você deixar, ela para de ser apenas um encontro no fim de semana entre amigos, e começa a te acompanhar na saída do trabalho durante a semana, você começa a querer almoçar tomando uma cervejinha, uma caipirinha... E quando não se dá conta, todo dia acaba precisando de um golezinho daquela “felicidade”.



Tenham cuidado com as formas de felicidade que essas drogam te trazem. Hoje eu afirmo que NÃO beber, NÃO fumar, NÃO usar uns baratos, não me torna uma pessoa careta, apenas me faz enxergar que sou verdadeiramente feliz sem elas. Tem coisas na vida que são apenas fase, já outras tomam posse da gente!


Quem quiser deixar aqui um depoimento, um testemunho, fique a vontade! E até a galera que curte um baseado, toma uns gorós, podem deixar aqui suas opiniões.

Filhos únicos - Vantagem ou não?

Muito bem gente... Depois de um longo tempo sem escrever nada por aqui, estou de volta! Graças a Deus a autorizada resolveu me dar um notebook novo, no qual eu pudesse trabalhar!

Hoje recomeço o blog com o tema “ Filhos únicos – Vantagem ou não?!”
Abordando a seguinte pergunta: Porque algumas mulheres optam por um filho só?!



Li numa matéria da revista Isto É o seguinte:
“Esqueça os estereótipos sobre crianças que crescem sem irmãos”. Especialistas garantem que elas podem se tornar adultos tão, ou mais saudáveis do que aquelas que crescem em grandes famílias.
Geralmente, os filhos únicos são vistos pelos colegas de escola como um ser solitário, até um pouco estranho, e observados por alguns adultos com um ligeiro olhar de pena. O filho único era sinônimo de uma pessoa mimada, egoísta, e por vezes, antissocial. Mas as mudanças sociais e econômicas estão deixando a árvore genealógica nacional cada vez mais enxuta, e as crianças sem irmãos avançam nas estatísticas e se tornam regra, sobretudo nos grandes centros urbanos. Se nos anos 60, as mulheres tinham em média, mais de seis filhos, hoje não chegam a dois por família. A boa notícia é que reinar soberano entre pai e mãe não torna a pessoa necessariamente complicada. Ao contrário, tende a garantir adultos mais bem formados e inteligentes.”



Comentando sobre a nota acima... Vendo pelo lado social e econômico, realmente os casais estão optando por um número reduzido de filhos e isso eu concordo, já que as condições nem sempre favorecem. Mas não sou de acordo que tenham só UM filho.

Não posso me colocar no lugar dos que tem irmãos, dos que brigam pelo videogame, pela bola, pela boneca mais bonita, pelo lanche... Não sei como é dividir roupa com as irmãs, nem todas as outras coisas que eu apenas imagino como seja, já que eu SOU FILHA ÚNICA. E por não saber nada sobre isso, vou falar apenas de como me sinto estando nessa situação.

Acho uma bosta não ter irmãos!!!

Minha mãe não é casada, eu fui fruto de um romance que não sei por que não deu certo. (Mas a vida da minha mãe não vem ao caso!)... E juro que eu gostaria muito que minha querida mãe tivesse tido outro filho, pra me fazer companhia mesmo. Muito ruim não ter uma pessoa com uma diferença de idade maior ou menor que a sua, que tá ali com você em todos os momentos, que grita, briga, ri, chora, abraça, beija, estapeia... Parece bobo né?! Mas isso é o pensamento do filho único, que gostaria muito de dividir suas coisas com alguém. Sejam elas materiais ou emocionais.



Vejo ter um irmão (vou sempre colocar nesse termo masculino, mas no sentido de irmã também), como ter um parceiro, um cúmplice, um amigo... Prefiro não pensar no lado negativo, afinal vejo muitos irmãos de cara fechada um pro outro, com briguinhas e intrigas bobas, e até de irmãos que nem se falam, mesmo morando debaixo do mesmo teto.

Eu sempre me senti muito sozinha, durante algumas horas do dia, eu tinha os colegas da escola, os coleguinhas da rua... Mas uma hora eu voltava pro meu mundinho. E isso me deixava muito triste! Confesso que quando criança, a gente acaba sendo mesmo mais mimada, fica feliz em ter a boneca mais cara, e não precisar dividir com a irmã. Na verdade, nem se importa se seus pais só tinham aquela grana, mas gastaram SÓ com você. Passamos a ser egoístas de alguma forma. E quando vai chegando a adolescência?! Noooossa, uma merda! Os conflitos da idade, dos sentimentos, das descobertas, dos medos... A puberdade é um caos. Pior ainda quando você não tem com quem conversar... Porque claro, o filho único se torna mais calado, mais observador, mais retraído, tímido... Não vai conversar determinadas coisas com qualquer pessoa. Dependendo da relação com os pais, pode arriscar algum assunto por cima. Até porque os pais geralmente não se aprofundam em determinados papos. Na minha adolescência, que pra mim foi a idade mais crítica, devido a vários problemas que tive com meu EU interior (profundo isso né?) ... Bem, na adolescência eu tinha um diário, desabafava, questionava, reclamava, xingava... Tudo ali, justamente por não ter com quem desabafar.



Se eu tivesse um irmão, certamente teria sido muito diferente! Não que eu não tivesse passado pelos mesmos problemas que passei, mas pelo apoio que eu teria tido, do ombro amigo, de um bom ouvinte ao meu lado. O que me fortaleceu, é que com o domínio da escrita, por aconselhamento de um psiquiatra, eu consegui me libertar dos sentimentos de solidão (e é assim até hoje!).

Acho o máximo uma família grande, pai, mãe, uns três irmãos gritando, brincando, correndo pela casa. Ô delícia de imaginação... Consigo ver todos reunidos na mesa, comemorando o natal, árvore cheia de presentes, aquela troca bacana, divertida... Não sei por que essa cena é a que mais me comove, e me faz lembrar o espírito “família feliz”. NUNCA tive isso, e por isso falo tanto que ser filha única é ruim.

Mas, quando comecei a amadurecer, criar asas, ganhar o mundo, trabalhar... As coisas começaram a mudar, eu já não me via tão solitária. Não ter irmãos já não era mais tão ruim... Fui criando laços, conquistando amizades verdadeiras que por muitos momentos acabaram tornando-se irmãos. Pessoas que estarão pra sempre no meu coração! Mas essa sensação durou apenas alguns anos.

Hoje, novamente me pego vendo como é ruim não ter irmãos... Porque seus pais acabam dependendo unicamente e exclusivamente de você. Se eles adoecem, você se torna responsável; com a idade deles avançando, você se torna mais responsável... É sempre você, você e você! Não que seja ruim ajudar os pais, mas a gente se torna responsável por tudo, acabamos sendo sobrecarregados, ficamos preocupados, querendo compartilhar decisões que algumas vezes depende apenas de nós.
Tipo, a minha mãe só tem a mim, e eu fico tensa só de pensar quando chegar o tempo que ela vai depender muito mais do que hoje. Não só financeiramente, mas emocionalmente. Porque essa hora sempre chega para todos os filhos, únicos ou não! A diferença é que com os filhos que tem irmãos, existe (ou pelo menos deveria existir) uma solidariedade, uma troca, uma união, uma unção de pensamentos e decisões.



Não sei se é pior ser filho único na infância, ou na velhice. Quando eu chegar aos 70 anos vou relatar esse meu questionamento.
Finalizando, como eu não sei o que falar sobre a vida dos que tem irmãos, quero que os leitores deixem aqui seus comentários sobre esse tema. Se você tem irmãos, divida comigo a sua história.